As restrições orçamentárias impostas pelos períodos de crise econômica estão levando as construtoras a investirem no desenvolvimento de soluções econômicas e sustentáveis, que resultem no máximo de produtividade em seus canteiros. A utilização de sistemas pré-fabricados, por exemplo, é uma dessas alternativas, uma vez que reduz o tempo de trabalho e os custos com mão de obra. Há, porém, várias outras tecnologias disponíveis hoje para ajudar nessa difícil tarefa de tornar os recursos cada vez mais eficientes.
Selecionamos abaixo alguns desses sistemas construtivos. Confira:
Gesso projetado
Com o sistema de projeção de gesso, é possível obter uma produtividade cerca de 30% maior na construção. Apesar de ainda ser um pouco mais caro que o gesso liso, o gesso projetado reduz o prazo de entrega e, consequentemente, o custo de mão de obra. Além disso, o sistema utiliza máquinas pequenas e não depende de um equipamento de movimentação vertical. A qualidade do acabamento também gera economia em massa corrida na hora da pintura. A mão de obra, porém, precisa ser mais qualificada.
Pintura airless
Apesar dos custos mais altos com a contratação de uma equipe qualificada, os ganhos vêm com a produtividade. A média de funcionários para a execução da pintura com a pulverizadora pode ser reduzida à metade. Além disso, o desperdício de material é menor se comparado à pintura convencional com rolo.
Coluneira manual
Esse sistema de engate rápido de estribos proporciona maior agilidade e segurança, além de 0% de perda de material. A economia de tempo na obra chega a 60%, o que repercute diretamente no custo operacional. Depois de moldados, os estribos são encaixados um a um nos vergalhões, com o auxílio de um cavalete e uma chave de ferro.
Light Steel Frame
O Light Steel Frame é um sistema de construção em quadros de aço leve. Essa tecnologia construtiva industrializada proporciona maior rapidez de execução, qualidade e redução do desperdício na obra. Além disso, por ser feito de aço galvanizado, que é 100% reciclável, e por haver economia no consumo de água, esse sistema de construção é bastante sustentável. O Light Steel também tem um ótimo desempenho acústico, não prolifera fungos, mofo ou bolor. E, ainda por cima, amplia o espaço interno da obra em até 4% de área útil. A estrutura é construída em uma grade retangular em forma de gaiola para apoiar o chão, teto e paredes, que são todas associadas ao quadro. Saiba mais sobre essa técnica em um post exclusivo sobre o Light Steel Frame aqui no nosso blog.
Contrapiso autonivelante
Esse sistema proporciona um aumento de produtividade de até 50% em comparação ao contrapiso comum. A argamassa, que contém aditivo plastificante, é autoadensável e dispensa a necessidade de espalhar o material com a régua para regularizar o contrapiso. O contrapiso autonivelante requer menos pessoas para aplicação e a mão de obra pode ser menos qualificada, pois o nivelamento segue basicamente as mestras. Apesar de a matéria-prima ser mais cara, a tecnologia gera uma redução nos custos da obra de 10% a 20%. Além disso, a cura acontece em menos tempo, o que reduz o prazo de conclusão. A liberação para a execução de outros serviços ou para o uso do ambiente ocorre em no máximo 24 horas, contra os 14 dias necessários para a liberação dos pisos cimentícios convencionais.
Paredes de concreto celular
Esse sistema construtivo permite que se executem moradias em prazos bastante curtos, com o uso de fôrmas moduladas. A técnica tem sido usada, principalmente, por construtoras focadas em habitação popular, pois possibilita um ganho em escala, já que o mesmo projeto é repetido diversas vezes. Isso otimiza a mão de obra e evita a produção de entulhos.
