O MERCADO DE TRABALHO PARA A ENGENHARIA

O MERCADO DE TRABALHO PARA A ENGENHARIA

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Atualmente vivemos a triste realidade do desemprego em nosso país. Muitas pessoas reclamando da falta de vagas e outras, que acreditavam possuir certa “estabilidade”, estão perdendo seus empregos. A situação é reflexo da desaceleração econômica, da crise política e das denúncias de corrupção. Essa realidade também está presente no campo da engenharia, uma vez que a crise afasta investimentos e paralisa obras.

 

Segundo uma pesquisa da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), em parceria com o Dieese, mais de 50 mil engenheiros ficaram desempregados em 2014, número que cresceu em 2015 e pode aumentar ainda mais. Momentos como esse exigem que os profissionais coloquem a situação em perspectiva, afinal, nem sempre foi assim e precisamos acreditar que as coisas caminham para uma melhora. A década de 80-90 foi complicada para a área de Engenharia e, nem por isso, impediu que anos depois o mercado se reaquecer.

 

É essencial ter em mente que a engenharia tem um papel fundamental no retorno do crescimento do Brasil, logo o mercado tende a encontrar o caminho do desenvolvimento. Outro fator positivo é que o campo de engenharia é bastante amplo e permite que o profissional atue em diversas áreas. Além disso, nosso país possui um enorme potencial agrícola, energético e mineral, e conta com uma população grande, que não para de aumentar, o que demanda serviços e atrai investimentos de empresas. Temos, ainda, as oportunidades que podem surgir com as concessões para rodovias, ferrovias, portos e aeroportos.

 

Segundo estudos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mesmo o Brasil sendo um país com grande potencial para o campo de engenharia, o número de profissionais formados a cada ano é menor do que em outros países emergentes como a Rússia e a China. A pesquisa apontou que, para atender a demanda nacional da área, até 2020, será preciso dobrar o número atual de engenheiros.  Outro importante ponto a se ressaltar é que, mesmo em época de crise,  um dos índices de empregabilidade mais altos do Brasil é no campo da engenharia, além de contar com boas médias salariais.

 

Especialistas do setor de recrutamento e seleção afirmam que, se por um lado o ritmo de contratações diminuiu, por outro ele não deixou de existir. E, embora o mercado não esteja favorável no momento atual, estudos do FNE apontam que em 2017 novas obras de infraestrutura podem levar vários setores a crescer novamente. Basta que os profissionais estejam preparados e de olho nas oportunidades que podem surgir!

 

Fonte: Blog da engenharia

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