Os mistérios do concreto romano

Os mistérios do concreto romano

Fonte: Site Outside the Box

A Roma Antiga contribuiu muito para o desenvolvimento de várias áreas do conhecimento, como a literatura, as artes e, claro, a engenharia e a arquitetura. É quase impossível não conhecer ou reparar nas incríveis construções e descobertas desse período.

Os romanos criavam seus sistemas e tecnologias, mas também adaptavam técnicas já existentes, vindas de outros povos, aperfeiçoando-os e tornando-os mais funcionais. As estradas, que já eram usadas na época, por exemplo, foram melhoradas na Roma Antiga e muitas ainda são utilizadas até hoje.

A engenharia na Roma Antiga

Fonte: Portal Agron

As cidades na Roma Antiga tinham uma organização estrutural e tecnologias de abastecimento incríveis para a época, eram 14 diferentes aquedutos na cidade que levavam cerca de 10 mil m³ de água por dia.

Outra inovação desse período foi a arquitetura. Várias construções são pontos turísticos conhecidos atualmente, como o Coliseu, com quase 2.000 anos e que ainda tem grande parte da sua estrutura de pé. Além de pontes e portos feitos de pedras e concreto que surpreendem por sua força e durabilidade.

O concreto romano

Cientistas descobriram a receita quase mágica usada por esses povos, que faziam as construções durarem tantos anos, já que o concreto usado nelas dura milhares de anos. Era uma mistura de cal, cinzas vulcânicas, água do mar e as vezes, pedras vulcânicas. Formando assim um mineral chamado “tobermorita aluminosa”, que fica mais forte como passar do tempo.

Fonte: Veja

Por ser parecido com uma rocha, as reações químicas acontecem à medida que o tempo passa e em que as substâncias entram em contato com o material, como é o caso dos portos romanos, em que a água do mar faz o mineral ficar cada vez mais forte, pois a água salgada reage com a tobermorita reforçando-a mais a cada dia. O contrário do que acontece com o concreto utilizado hoje em dia, que dura algumas décadas ou séculos e dificilmente resiste a milhares de anos.

Além de mais duradouro, esse material causa menos impactos ambientais em sua produção. Especialistas afirmam que esse tipo de concreto poderia ser usado nas construções atuais, tanto pela sua grande durabilidade, quanto pela preservação do meio ambiente, contribuindo para que doenças sejam evitadas, como as patologias do concreto.  (Já escrevemos sobre isso aqui no blog, clique aqui e confira!)

Fonte: Veja / Uol – GIZMODO Brasil

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