Na onda da sustentabilidade, o conceito de Retrofit chegou mesmo para ficar. O termo, usado para definir a técnica de modernização de edificações antigas, agora também está previsto no novo Código de Obras e Edificações (COE) de São Paulo – substituindo a Lei 11.228/92, que vigorava na cidade há mais de 20 anos.
O Retrofit é uma solução para a preservação do patrimônio histórico, permitindo a utilização adequada do imóvel. Com a proposta de “colocar o antigo em boa forma”, ele tem sido bastante utilizado entre arquitetos, urbanistas, construtores e designers para renovar edifícios ou outros equipamentos urbanos sem perder as características originais do projeto.
A técnica muitas vezes é confundida com restauração ou reforma. O Retrovit, contudo, vai um pouco além. O que ele propõe é uma renovação aliada à preservação, ou seja, uma intervenção integral em sua estrutura – que vai desde soluções energéticas até questões de segurança e funcionalidade – com respeito à sua essência.
Dessa forma, o Retrofit vem conquistando o mundo da construção no sentido de customizar, adaptar e melhorar as edificações, proporcionando maior conforto e novas possibilidades de uso. Tudo isso, com tecnologias avançadas e materiais ultramodernos, que aumentam a vida útil do bem histórico, compatibilizando-o com as exigências urbanas e ocupacionais atuais.
O Retrofit é indicado tanto em imóveis tombados pelo patrimônio histórico como também marcos urbanos importantes, estádios, sedes de empresas etc. As melhorias praticadas – apesar de muitas vezes serem mais caras do que a reforma tradicional – garantem uma maior valorização do imóvel e podem reduzir custos de manutenção.
Entenda a diferença:
- Restauração: restituição do imóvel à sua condição original.
- Reforma: realização de melhorias sem compromisso com o projeto original.
- Retrofit: renovação e modernização, com preservação das características originais.