O DESAFIO DA MÃO DE OBRA QUALIFICADA

O DESAFIO DA MÃO DE OBRA QUALIFICADA

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O avanço da tecnologia na área da construção está transformando os canteiros de obras em campos cada vez mais automatizados e exigindo adaptações na forma de trabalho. Num futuro não muito distante, as construtoras passarão a ser grandes “montadoras” de projetos. Paredes, lajes e peças de todo o tipo chegarão prontas de várias outras empresas fornecedoras e caberá aos trabalhadores a organização e montagem desse grande quebra-cabeças.

Nesse cenário, os profissionais de construção terão que se ajustar às novas necessidades do mercado e assimilar as novas técnicas fornecidas. Em uma notória evolução da tecnologia, onde tudo se obtém com apenas um click, não está tão longe de se imaginar uma planilha de materiais sendo consultadas no tablet ou até mesmo um projeto sendo recebido via e-mail e projetado em uma maquete digital no meio de um canteiro de obras.

O setor da construção anda procurando adaptar os perfis dos seus trabalhadores, treinando-os para uma realidade onde a informatização não está tão longe das construções. Diante deste cenário, porém, desponta a falta de mão de obra qualificada. O nível de analfabetismo funcional dos trabalhadores registrados na construção civil chega a mais de 33%, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Além disso, o setor tem visto a idade média de seus trabalhadores avançarem rapidamente, não havendo uma renovação no quadro de funcionários. O que antes variava de 15 a 29 anos, hoje passa a uma idade média acima dos 30. E um dos motivos dessa queda de jovens nas obras é a busca pelas especializações nas quais sobressaem tarefas menos braçais e mais qualificadas do que as oferecidas tradicionalmente no setor.

Um dos caminhos encontrados pelas construtoras para adequar sua força de trabalho é o investindo na alfabetização dos seus funcionários, onde as salas de aulas estão indo para dentro dos canteiros de obras. Um exemplo disso é o projeto “Aprendendo a Construir”, realizado pelo SENAI em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), no qual a formação dos profissionais contribui para o crescimento e o aperfeiçoamento nas obras.

Iniciativas como essa mostram que as empresas terão como desafio moldar seus trabalhadores a esse perfil atual, onde informatização dos instrumentos de trabalhos passa a ser uma necessidade real. E, por outro lado, as escolas técnicas precisam atrair e formar o jovem para este novo mercado, no qual fará a diferença aquele que souber usar a tecnologia para criar novas ferramentas e processos de trabalho.

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